Inicialmente, as fraturas do planalto tibial, que ocorrem no segmento proximal da tíbia, eram conhecidas como "fraturas do pára-choque", devido aos traumas de baixo impacto resultantes de colisões de automóveis contra o joelho dos pedestres. Atualmente, reconhecemos que traumas de alta energia, como quedas de grandes alturas, e a qualidade óssea comprometida (osteopenia e osteoporose) são fatores determinantes nesses tipos de fraturas.
As fraturas do planalto tibial afetam a região articular do maior osso da perna, o que é especialmente preocupante devido ao risco de danos à cartilagem que reveste essa articulação. Isso pode levar a uma cicatrização inadequada e, frequentemente, acelera o desenvolvimento de artrose.
Essas lesões podem ocorrer de várias formas. São comuns em pessoas mais jovens que sofrem traumas de alta energia, como acidentes de moto ou carro. Também podem afetar pacientes mais idosos, cujos ossos mais frágeis podem fraturar o planalto tibial mesmo com quedas simples.
Alguns casos podem ser tratados sem cirurgia, utilizando gesso ou órteses e restringindo o peso sobre o membro fraturado. Esse tratamento geralmente dura de 4 a 8 semanas sem que o paciente coloque o pé no chão, seguido por uma carga parcial progressiva.
Durante esse período, o movimento do joelho é liberado gradualmente. Todos esses casos devem ser monitorados de perto, pois qualquer piora no alinhamento da fratura pode exigir uma mudança no plano de tratamento inicial.
A cirurgia pode envolver o uso de fixadores externos, seja temporariamente ou de forma permanente em casos específicos. No entanto, na maioria das vezes, o tratamento cirúrgico consiste na fixação das fraturas com placas e parafusos para proporcionar a estabilidade necessária.
Geralmente após 4 a 8 semanas, mas vai depender muito da gravidade.
Fisioterapia para fratura do planalto tibial
A fisioterapia para fratura do planalto tibial tem o objetivo de restaurar a funcionalidade da articulação do joelho, proporcionando independência funcional do paciente. Os tipos de técnicas e o tempo de tratamento depende muito da gravidade da lesão, tipo de tratamento que foi realizado e se o paciente apresentou alguma complicação como por exemplo infecção.
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