O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é definido como a maior quantidade de oxigênio que pode ser captada do ar ambiente, transportada e utilizada pelas células durante a atividade física (HILL e LUPTON, 1923; HAWKINS et al., 2007).
Dentre as características fisiológicas encontradas em atletas, o VO2max é um dos mais relevantes para determinar a eficiência do sistema cardiorrespiratório, e um importante indicador do desempenho para atletas de provas com alta demanda do sistema aeróbio, como as corridas de fundo e meio fundo no atletismo (BRANDON, 1995; MIDGLEY, MCNAUGHTON e WILKINSON, 2006; MIDGLEY, MCNAUGHTON e JONES, 2007).
Nesse sentido, parece conveniente encontrar métodos de treinamento que melhorem o VO2max. Assim, alguns pesquisadores têm assumido que o treino mais efetivo para modificar esta variável, seria aquele que estimula o indivíduo a manter o maior tempo possível próximo ou na intensidade do VO2max (ROBINSON et al., 1991; MIDGLEY e MC NAUGHTON, 2006). Este tipo de treinamento pode sobrecarregar ao máximo as estruturas orgânicas que limitam o VO2max, proporcionando um estímulo ideal para a adaptação fisiológica (MIDGLEY e MC NAUGHTON, 2006).
Alguns estudos preconizam que o aumento na intensidade do treinamento é a principal forma de conseguimos adaptações no VO2max (FOX et al., 1973; WENGER e BELL, 1986; IAIA e BANGSBO, 2010). Deste modo, o exercício intermitente (EI), que é caracterizado por períodos de esforço intercalados por períodos de recuperação, pode ser uma excelente forma para intensificar os treinamentos e melhorar a potência aeróbia (DE LUCAS, DENADAI e GRECO, 2009).
Fisiorunner Brasil.
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