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O Risco de depressão pode ser diminuído com exercícios.

Em novembro de 2014, um estudo britânico publicado no Journal of the American Medical Association demonstrou que exercícios físicos podem atuar na prevenção da depressão.


A pesquisa acompanhou 11 mil pessoas de 23 a 50 anos e mostrou que o exercício reduz em 19% o risco da doença. Nos participantes que treinaram até três vezes por semana, o risco de sofrer depressão foi reduzido em mais 6%. A comprovação dos benefícios provindos das atividades físicas não poderia vir em melhor época.

Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) listou as dez principais causas de incapacitação no mundo – por incapacitação entendem-se as limitações físicas e mentais impostas por uma enfermidade que fazem as pessoas perderem anos de atividades. E não foi muito surpreendente quando se descobriu que a depressão liderou a lista, com 76,4 milhões de anos perdidos, ou 10,5% do total de anos perdidos pelo somatório de todas as enfermidades.


A depressão atinge cerca de 7% da população mundial – quase 400 milhões de pessoas –, mas infelizmente ainda não é encarada com preconceito pela maioria da população. Além disso, quadros depressivos padecem de falta de diagnóstico, tratamentos ineficazes ou inadequados e serviços de saúde mental precários. Segundo a OMS, quase metade da população terrestre vive em países que têm de um a dois psiquiatras para cada 100 mil habitantes.

Daí a importância da atividade física. Além de prática e fácil, ela é a forma mais natural (e saudável) de combater e prevenir a doença. Durante a atividade, os hormônios endorfina, que causa bem-estar e euforia, e dopamina, que propicia um efeito tranquilizante e analgésico, são liberados. E, independente do esporte praticado, se exercitar contribui para a minimização do sofrimento psicológico e oferece oportunidade de envolvimento social e elevação da autoestima.

Além da depressão, as atividades físicas também podem contribuir para uma melhora de outros transtornos mentais, como crises de pânico e ansiedade, que estão em sexto lugar na lista divulgada pela OMS.

Fonte: ATIVO SAÚDE








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