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Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra Covid-19

Revista Lancet dá primeira chancela ocidental aos números questionados do imunizant.


Imagens google


O Fundo Soberano da Federação da Rússia, que coordena o desenvolvimento da vacina Sputnik V, informou hoje que uma avaliação preliminar dos testes clínicos da fase 3 sugere que a vacina oferece 91,6% de eficácia contra covid-19 sintomática, com tratamento em duas doses.


A empresa brasileira União Química tem acordo de parceria com o Fundo Soberano Russo para a produção e distribuição de Sputnik no Brasil, mas ainda falta resposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao pedido de uso emergencial da vacina no país.


Em comunicado hoje, o fundo russo diz que os resultados preliminares, publicados na revista The Lancet, são baseados na análise de dados de quase 20.000 participantes, três quartos dos quais receberam a vacina e um quarto recebeu um placebo.


Segundo o comunicado, os eventos adversos graves (aqueles que requerem internação hospitalar) foram raros e nenhum foi considerado associado à vacinação. Quatro mortes foram relatadas no teste clínico, mas nenhuma das quais foi considerada relacionada à vacina.

Ainda segundo o comunicado, a maioria dos eventos adversos relatados foram leves, incluindo sintomas semelhantes aos da gripe, dor no local da injeção e fraqueza ou baixa energia.


Inna V Dolzhikova, do Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia, destaca a boa tolerância em participantes de 18 anos ou mais.


O Fundo Soberano Russo calcula que, em todo o mundo, 64 vacinas candidatas contra covid-19 estão atualmente em avaliação clínica (incluindo 13 vacinas candidatas na fase 3) e 173 estão em análises pré-clínicas. As vacinas candidatas de fase 3 incluem uma variedade de plataformas de vacinas, como vacinas de vetor, vacinas de mRNA, vacinas inativadas e nano partículas de proteína recombinante com adjuvante.


Segundo o fundo russo, a Sputnik já foi aprovada em 16 países: Rússia, Bielorrússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Argélia, Palestina, Turquemenistão, Hungria, Emirados Árabes Unidos, Iran, Guiné, Tunísia e Armênia.


Nesta primeira semana de fevereiro, a vacinação com a vacina russa é prevista para começar em 12 países: Bolívia, Cazaquistão, Turquemenistão, Palestina, Emirados Árabes Unidos, Paraguai, Hungria, Arménia, Argélia, Bósnia, Venezuela e Iran.


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