O infarto agudo do miocárdio (IAM), conhecido também como ataque do coração, pode acontecer de forma repentina e até mesmo fatal. Ele ocorre quando as artérias coronárias, que são responsáveis pela irrigação do coração, ficam obstruídas ou não suprem as necessidades do músculo cardíaco. Assim, a circulação do sangue fica prejudicada.
As doenças cardiovasculares – entre as quais está incluído o IAM – são um grande problema de saúde pública no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 70 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de infarto. “A prevenção e adoção de hábitos de vida mais saudáveis são fundamentais para se diminuírem as chances de ocorrência de um infarto”, alerta o Dr. Edson D’Ávila, cardiologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras.
O que é?
O infarto agudo do miocárdio é um quadro clínico no qual ocorre bloqueio do fluxo sanguíneo oxigenado para o coração. Isso acontece em razão da obstrução em alguma artéria coronária. “Em consequência disso, o coração passa por um processo de hipóxia, ou seja, baixa oxigenação nos tecidos, o que pode danificar ou matar as células”, explica o cardiologista. Assim, o ataque do coração – ou cardíaco – advém da afetação dessas artérias, por meio das quais o coração recebe oxigênio e nutrientes.
Essa obstrução arterial se dá pela formação de coágulos de sangue com placas de gordura na parede do vaso sanguíneo. Esse acúmulo acontece gradualmente e, com seu aumento, chega ao ponto de obstruir completamente o vaso sanguíneo, impedindo que o sangue chegue a determinadas áreas do coração.
Quais são os sintomas do infarto agudo do miocárdio?
É importante estar atento a situações que podem indicar a ocorrência de um infarto. Veja, a seguir, alguns sinais que apontam que é hora de buscar socorro médico com urgência:
suor frio;
dor ou desconforto no peito que pode irradiar para as costas, o rosto e os braços;
desmaio;
sensação de aperto ou peso no tórax.
Existem também sintomas menos frequentes que podem, sobretudo, aparecer em mulheres. Eles costumam ser confundidos com outras doenças:
▪ falta de ar;
▪ fadiga excessiva;
▪ azia;
▪ enjoo e vômito. Fatores de risco
Os fatores de risco mais comuns para os problemas cardiovasculares são: histórico familiar; hipertensão; diabetes; dislipidemia – níveis de gordura no sangue elevados –; tabagismo; estresse; obesidade; sedentarismo; doenças da tireoide e uso de drogas. Apesar de existir uma predisposição genética para o quadro, o Dr. Edson reitera que hábitos saudáveis, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, ajudam na prevenção do infarto. Evitar o fumo, controlar as doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e fazer um check-up periódico com um cardiologista também são medidas importantes para manter em dia a saúde do coração.
Fonte: Hospital de Brasília
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